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Riqueza da Cultura da África do Sul e Música

A Cultura da África do Sul e Música revelam os contrastes e convergências culturais, mas diversidade étnica, linguística e histórica se manifesta com intensidade em várias formas de arte. Depois do apartheid, a música tornou-se ainda mais essencial porque é uma forma de expressão da liberdade, das lutas sociais e da afirmação de identidades.

Se destacam tanto pela originalidade quanto pela sua influência internacional: kwaito, amapiano, afro house e a sempre presente música gospel.

Kwaito: O som urbano da liberdade

É impossível separar a Cultura da África do Sul e Música. O kwaito nasceu nos bairros urbanos (townships) de Joanesburgo nos anos 1990, logo após o fim do apartheid. Mistura de house music, hip hop, ritmos africanos e gírias locais, serviu como trilha sonora da juventude negra que buscava se afirmar em uma nova África do Sul.

Os artistas pioneiros, como Mandoza, Boom Shaka e Oskido, capturaram o espírito do tempo: letras que falavam de festas, de protesto e de identidade negra.

Mais do que música, o kwaito foi um movimento sociocultural, inspirando moda, dança e atitude.

Mandoza

Amapiano: A revolução silenciosa

O amapiano surgiu em 2010. O nome deriva da palavra “piano” e é uma fusão de deep house, jazz e kwaito, marcado por melodias suaves de piano e linhas de baixo profundas. Kabza De Small, DJ Maphorisa e Major League DJz levaram o gênero a palcos internacionais, fazendo o amapiano chegar à Europa, América Latina e EUA.

Mais do que um som, o amapiano virou um lifestyle: coreografias virais, vídeos no TikTok, festas underground e grandes festivais. O amapiano é um som de autoconfiança e celebração da liberdade conquistada.

Noites na África Do Sul
Dj Maphorisa

Afronation

Afro Nation é um festival anual de música de três dias organizado pela empresa global de entretenimento The Malachite Group, que também é realizado na Praia da Rocha em Portimão.
 Foi fundado em 2019 para unir a diáspora africana numa celebração de dança, comida, moda e música.

O evento tem dois palcos e um deles é exclusivo para Artistas de Amapiano.

 

Afro House: Batidas que ecoam o continente

O afro house é uma ramificação da música eletrônica, mas profundamente enraizada nas tradições rítmicas africanas.

A África do Sul tem produtores como Black Coffee e Da Capo, que ajudaram a popularizar o gênero globalmente.

Nkosinathi Innocent Maphumulo, mais conhecido pelo nome artístico de Black Coffee, é um DJ, produtor musical e compositor sul-africano. Seus prêmios incluem oito South African Music Awards, quatro DJ Awards, dois Metro FM Awards e um Grammy de Melhor Álbum Dance/Eletrônico.
Tem várias atuações em shows individuais em Lisboa e Porto e diversas participações em Festivais como o da Super Bock.
 

Música Gospel: A alma espiritual da nação

A música gospel é uma das formas mais influentes e profundas de expressão musical na África do Sul. Ela transcende religiões e é parte essencial da vida comunitária, das igrejas e da espiritualidade do povo.

Grupos como Joyous Celebration, Rebecca Malope e Benjamin Dube são verdadeiras instituições da música local, com milhões de seguidores e carreiras que atravessam décadas.

Muitas vezes cantada em várias línguas (zulu, xhosa, afrikaans, inglês), representa cura, fé e resistência, num país com uma história marcada por dor e superação.

Batsogile Lovederia “Rebecca” Malope é uma cantora gospel sul-africana. Ela é conhecida como “A Rainha do Evangelho”. Sua carreira musical se estende por mais de três décadas. Ela vendeu pelo menos 10 milhões de álbuns em todo o mundo, o que a torna uma das artistas gospel mais vendidas de todos os tempos.

Uma cultura viva, em constante evolução

A música na África do Sul não é apenas entretenimento: é história, linguagem, denúncia, celebração e comunhão.

Do kwaito ao amapiano, do afro house ao gospel, os ritmos sul-africanos continuam a influenciar o mundo, mas permanecem fortemente enraizados nas experiências locais.

Essa vitalidade musical torna a África do Sul um dos países mais musicalmente criativos e inovadores do continente africano , um epicentro cultural com impacto global.

 

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