Quando pensamos na Arábia Saudita, a primeira imagem que surge pode não ser a de um país artístico. No entanto, esse cenário tem vindo a mudar. O país investe cada vez mais em cultura, abrindo espaço para novas formas de arte e expressão.
A música tradicional, como o samri e o ardha (dança com espadas), ainda ocupa um lugar importante em celebrações e festivais. Por outro lado, também já se realizam concertos modernos, algo que há poucos anos seria impensável. Cidades como Riyadh e Jeddah transformaram-se em palcos de grandes eventos, como o Festival de Inverno em Riyadh, que reúne espetáculos internacionais, exposições de arte e feiras gastronómicas.
Na gastronomia, a comida reflete diretamente a identidade do povo: é saborosa, partilhada e rica em tradição. Por exemplo, pratos como o kabsa (arroz com carne e especiarias), o mutabbaq (tipo de crepe recheado) e o shawarma estão presentes no quotidiano. Além disso, comer com a mão direita segue a tradição, e as refeições em grupo continuam a ser momentos de comunhão e partilha.
Atualmente, há também um interesse crescente por arte contemporânea, cinema e literatura. O governo tem criado espaços culturais modernos, como museus e centros de arte, com o objetivo de valorizar a identidade nacional e estimular a criatividade local.
Em resumo, a Arábia Saudita entra numa nova fase cultural. O país mostra que a sua riqueza vai muito além da religião — é também feita de cores, sabores e sons que valem a pena descobrir.
