Monarquia Marroquina
Em Marrocos existe um governo sob uma monarquia constitucional, assim sendo, o rei exerce autoridade como chefe de Estado. Atualmente, o rei de Marrocos é Mohammed VI, que assumiu o trono em 1999, após a morte de seu pai, o rei Hassan II. Embora Marrocos tenha uma Constituição que estabelece um sistema parlamentar e limita os poderes do rei, o monarca ainda detém uma influência considerável na política e na governança do país.
Parlamento Marroquino
O parlamento desempenha um papel importante no sistema político marroquino, representando, assim, os interesses dos cidadãos e supervisionando o governo, embora o rei também exerça autoridade significativa.
O parlamento do país é conhecido como “Parlamento de Marrocos” ou “Assembleia
Parlamentar”. Assim, esta compõe-se por duas câmaras:
- Câmara dos Representantes: Composta por membros eleitos pelo povo marroquino por um
mandato de cinco anos que é, consequentemente, responsável por, não só, propor e aprovar leis, assim como, fiscalizar o governo e representar os interesses dos cidadãos. - Câmara dos Conselheiros: Composta por membros eleitos pelas autoridades locais, organizações profissionais e sindicatos, bem como por membros nomeados pelo rei, tem um papel consultivo e revisor, revisando e debatendo leis propostas pela Câmara dos Representantes.
Partidos Políticos de Marrocos
Em Marrocos, existem vários partidos políticos que desempenham diversos papéis, assim sendo, os principais partidos são de:
- Justiça e Desenvolvimento (PJD)
- Istiqlal (PI)
- Progresso e Socialismo (PPS)
- Trabalho e da Virtude (PTV)
- Autenticidade e Modernidade (PAM)
Desafios no Contexto Político de Marrocos
A nível social e económico, enfrentam-se muitos desafios, incluido altas taxas de desemprego, desigualdade económica, acesso limitado à educação e saúde, questões de segurança alimentar, corrupção e governança frágil, assim como, migração.
O país está a trabalhar para enfrentar esses desafios por meio de políticas e reformas destinadas a promover o crescimento económico inclusivo, melhorar o acesso a serviços básicos e fortalecer as instituições governamentais. No entanto, ainda há muito a ser feito para alcançar um desenvolvimento sustentável e equitativo.
Por outro lado, a nível dos direitos humanos, persistem preocupações com os mesmos em várias áreas. Incluindo restrições à liberdade de expressão e de imprensa, discriminação contra mulheres, desafios
para migrantes e refugiados, e como se não bastasse, questões relacionadas aos direitos humanos no Saara Ocidental.
Embora o governo tenha feito alguns progressos, como a aprovação de leis e a criação de instituições de direitos humanos, há desafios contínuos a serem enfrentados para garantir o pleno respeito pelos direitos humanos em todo o país.
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