Geografia
As ilhas neozelandesas e a sua geografia e gastronomia. A Nova Zelândia é constituida por duas ilhas principais e algumas ilhas secundárias, localizadas no centro do hemisfério sul. O Estreito de Cook separa as ilhas do Norte e do Sul por 22 km no ponto mais estreito. Ademais dessas duas ilhas, as maiores ilhas habitadas incluem a Ilha Stewart, Ilhas Chatham, Ilha Grande Barreira, Ilha D’Urville e Ilha Waiheke. O território é longo e estreito , possuindo cerca de 15.134 km de costa e uma área total de 268.021 km².
O país possui abundantes recursos marinhos, pois é constituido por ilhas periféricas e um litoral extenso. A sua zona económica exclusiva, uma das maiores do mundo, é mais de 15 vezes maior que sua área terrestre. A Ilha do Sul é a maior massa de terra, dividida pelos Alpes do Sul com 18 picos acima de 3.000 m, sendo o Monte Cook o mais alto com 3.754 m.
Fiordland contém montanhas íngremes e fiordes profundos, que sâo evidências da glaciação. A Ilha do Norte, menos montanhosa, é marcada por vulcanismo, com destaque para a zona vulcânica de Taupo, o Monte Ruapehu (2.797 m) e o Lago Taupo, localizado na cratera de um supervulcão ativo.
A topografia do país é influenciada, acima de tudo, pela dinâmica entre as placas do Pacífico e Indo-Australiana. Estudos indicam a existência de um microcontinente chamado Zelândia, que se separou de Gondwana. As mudanças nas placas tectónicas há cerca de 25 milhões de anos resultaram na formação dos Alpes do Sul e em outros fenómenos como subducção e fossas submarinas.
Gastronomia
As ilhas neozelandesas e a sua geografia e gastronomia. A gastronomia da Nova Zelândia é acima de tudo uma fusão interessante de duas influências distintas: a tradição maori, e a culinária moderna. Efetivamente, essa gastronomia, teve início com a introdução das técnicas e ingredientes britânicos e em seguida evoluiu com a chegada de novos imigrantes, sobretudo do sul da Ásia.
O “kai moana” ou “comida do mar” é uma parte fundamental da dieta maori. Onde se destaca o método tradicional “hāngī”, que utiliza pedras aquecidas para cozinhar alimentos envolvidos em folhas. Outra iguaria valorizada, proveniente do mar, é o pāua, um molusco que desempenha um papel significativo na economia local.
Os maoris foram sem dúvida pioneiros no cultivo da batata-doce, conhecida como “kūmara”, que eventualmente se tornou um alimento fundamental em suas dietas. Eles domesticaram ainda a árvore karaka das florestas costeiras, aprendendo a processar as suas sementes para consumo, apesar da toxina natural presente.
Durante o período da colonização britânica, os hábitos alimentares refletiam a economia da época, com refeições compostas principalmente por costeletas de borrego, batatas e chá, consumidos ao pequeno-almoço, almoço e jantar até cerca de 1950. Por exemplo, uma reflexo desses tempos é a receita tradicional do “colonial goose”, uma perna de borrego preparada de maneira idêntica ao ganso inglês.